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7 de março de 2014

A imprensa e as armas

A imprensa e as armas
7 de março de 2014

Luiz Giaconi é empresário, escritor e jornalista formado pela faculdade Cásper Líbero; Pós-Graduado em Política e Relações Internacionais pela FESP-SP.

Volte no tempo, até 2005. Ano da votação do nefasto Referendo do Desarmamento. Lembra-se qual foi a posição amplamente majoritária da imprensa na época? Como era a formação de opiniões, através da nossa imprensa, que gosta de posar de isenta? Como eram transmitidas as supostas opiniões divergentes, como qualquer manual de bom jornalismo ensina a fazer? Qual era o espaço dado aos dois lados? Havia jornalismo, ou apenas propaganda panfletária para apenas um dos lados? E hoje, nove anos depois, alguma coisa mudou no tratamento que a imprensa nos dá?

Quase total apoio à causa desarmamentista. Organizações Globo na vanguarda, os mais fanáticos contra a posse de armas pelo cidadão comum. Rede Globo, jornal O Globo, rádio CBN, revista Época, todos na linha de frente pró desarmamento. Talvez o fato de João Roberto Marinho, vice-presidente das Organizações Globo ser da diretoria do Movimento Viva Rio – um dos maiores entusiastas da causa – tenha ajudado no engajamento total. Nos intervalos comerciais dos programas da TV Globo, vinhetas que defendiam o desarmamento passavam e incentivavam a entrega das armas. O lado contrário não teve essa boa vontade da “Poderosa”.

Nos outros grandes meios de comunicação, a situação não era muito diferente. Folha de S. Paulo e O Estado de São Paulo assumiram uma posição que quem trabalha com comunicação conhece muito bem. Chamo de “isentismo com causa”. Da mesma forma que posam de isentos e equilibrados, sem assumir um dos lados da consulta, nas matérias e reportagens apoiavam veladamente o lado pró desarmamento.

Isso se dá de uma maneira muito simples e comum no jornalismo da Folha e do Estadão. Ao escrever uma matéria, o jornalista se utiliza de várias fontes, como entrevistas, dados, testemunhos, informações de assessoria de imprensa e tudo mais que conseguir apurar. Para fazer uma matéria tendenciosa, que não parece tendenciosa, basta entrevistar os dois lados. E dar mais espaço na versão final ao lado que você quer defender. Ou “ensanduichar” a opinião que você quer ver diminuída entre duas opiniões que você quer promover.

Qualificando o entrevistado é outra opção de demonstrar o seu “isentismo com causa”. Enquanto o que defende a posição pró desarmamento era apresentado com todas as loas acadêmicas que possuía, quase como um Einstein renascido, o pobre coitado que servia como fonte contrária, contra desarmamento, era mostrado pela imprensa como um sujeito muitas vezes tosco e pouco estudado. Que provavelmente receberia dinheiro das empresas de armas, e não agia por acreditar na causa que defendia. Ao mesmo tempo em que o financiamento de ONGs nacionais e estrangeiras, com os interesses mais diversos no desarmamento brasileiro, era quase sempre esquecido, visto apenas como um detalhe. Afinal, esse dinheiro entrava para “um bem maior”.

Existem outras maneiras de diminuir e enfraquecer a imagem de quem você quer atacar, menos sofisticadas e mais explícitas. Como fazer a caricatura daquele que discorda da opinião que seu jornal quer subliminarmente defender. Por exemplo, chamar o grupo de parlamentares que defende a posse de armas pelo cidadão de “Bancada da Bala” é uma forma. Nunca vi na imprensa, especialmente na Folha, Estadão ou Rede Globo, uma referência à “Bancada da Maconha”, “Bancada do Aborto” ou “Bancada da Censura à Mídia”. Transformar seu inimigo numa caricatura é a forma mais fácil de desmoralização perante a sociedade.

Mas, justiça seja feita, nem todos se portaram dessa maneira vergonhosa. A revista Veja se colocou uma posição contra o Estatuto do Desarmamento, mesmo que de uma maneira tímida. E a Rede Bandeirantes, através de suas emissoras de rádio e TV, se mostrou totalmente contrária ao que ocorria. Tiveram a coragem de remar contra a maré, e mostrar o engodo no qual boa parte da imprensa queria que o povo acreditasse.

E qual a razão de tamanho preconceito sobre o temas armas, desarmamento e defesa pessoal entre o meio jornalístico? Algumas teorias podem ser formuladas por quem conheceu a realidade dos bancos de uma faculdade de comunicação e de algumas redações. A primeira delas é a ignorância. Ao mesmo tempo em que no Brasil morrem mais de 50 mil pessoas assassinadas por ano, esse fato é pouco comentado e estudado nas faculdades de jornalismo. O jornalismo policial, onde o aluno teria um aprendizado maior sobre legislação, crimes, armas e contato com as forças policiais, é uma atividade praticamente esquecida e renegada nas aulas. No meu caso, tive a sorte de fazer parte de uma família de policiais para não precisar (e sentir falta), do que não me foi, e deveria, ter sido ensinado na faculdade.

Outra teoria que pode ser formulada é o do preconceito contra armas e assuntos relacionados. Comparativamente com alguns outros países, especialmente os EUA, temos pouco contato com armas de fogo. Não é incomum conhecer pessoas que jamais viram, ou tocaram em uma. E quando viram, foi numa situação de crime, na qual provavelmente foram vítimas. Isso é extremamente comum no meio jornalístico. E geralmente, aqueles com maior desconhecimento, são colocados para trabalhar no tema. Certa feita, quando trabalhava em uma rádio, uma colega veio me pedir ajuda. Precisava transmitir uma notícia sobre um assalto e sobre a arma apreendida. Ela achava que a informação estava com um erro. Afinal, não sabia o que era e o que significava o ponto (.40) na frente do tipo do calibre da arma. Situações como essas são corriqueiras em redações.

A batalha pela informação e conhecimento, inclusive na nossa imprensa, é fundamental para que as causas da defesa pessoal, da posse de armas e contra o desarmamento, sejam vitoriosas no nosso país. A ignorância é o pior dos nossos inimigos.

imprensa

Veja também:

  1. Armas e “minorias”
  2. Os mitos sobre a “impressão” de armas de fogo
  3. Brasil lidera ranking de mortes por armas de fogo
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6 comentários

  • Antonio João de Freitas disse:
    7 de março de 2014 às 23:22

    Estamos vivendo uma anarquia no Brasil,,onde vemos as instituicões falidas,,,a OAB- sem forcas junto ao governo Ditador socialista, centralizando o poder,,,para que os cidadãos perca seu direito de defesa ,,do seu comercio de sua familia. quando correm livres os marginais fortemente armados roubam quem pagam honestamente seus impostos.

    Responder
  • Victor disse:
    8 de março de 2014 às 16:08

    Disse tudo. Muito esclarecedor. Finalmente entendi porque tantas informações incorretas sobre armas neste país. “Não é incomum conhecer pessoas que jamais viram, ou tocaram em uma. E quando viram, foi numa situação de crime, na qual provavelmente foram vítimas”.

    Responder
    • Luiz Giaconi disse:
      17 de março de 2014 às 18:34

      Obrigado.

      Responder
  • Daniel Ribeiro disse:
    9 de março de 2014 às 12:51

    FAN-TÁS-TI-CO este artigo. Expressa muito bem o que acontece nas “redações” e – porquê não – em quase toda a sociedade.

    Uma mentira repetida 1000 vezes se torna verdade. E o papel deles é este: subverter a verdade.

    Eu só não entendo ainda QUEM ganha com isso, e porque fazem isso. Seria muito melhor se a mídia fizesse par com os interesses da população.

    Responder
    • Luiz Giaconi disse:
      17 de março de 2014 às 18:35

      Obrigado pelo “Fantástico”. Espero que goste dos próximos textos.

      Responder
  • Mariana Nascimento disse:
    23 de junho de 2014 às 10:29

    Olá, por gentileza, você poderia me passar seu e-mail para o envio de uma carta da Associação da Indústria de Armas e Munições sobre este artigo?

    Responder
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