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18 de janeiro de 2015

O preparo psicológico para o combate – Introdução

O preparo psicológico para o combate – Introdução
18 de janeiro de 2015
Lucas Silveira é presidente do Instituto DEFESA.
Lucas Silveira é presidente do Instituto DEFESA.

 

Não é necessário ser um grande observador para notar a influência do preparo psicológico nos resultados de quaisquer atividades que exijam rápidas tomadas de decisão sob pressão, a exemplo dos esportes, da política e, obviamente, do combate.

Há algumas décadas Jeff Cooper idealizou a chamada “Tríade do Combate“, na qual ele elencava os três pilares do combate:

 

Tríade do Combate

Cooper elencou com igual importância as habilidades de tiro, as técnicas de manuseio da arma propriamente ditas e o preparo psicológico.

É evidente, portanto, que não se pode subestimar a necessidade do treinamento psicológico para uma situação extrema.

Helmuth von Moltke, Marechal prussiano do século XIX, afirmou:

“Nenhum plano de batalha sobrevive ao contato com o inimigo.”

O que o notório comandante queria dizer, é que as adversidades inerentes ao combate real são imprevisíveis e exigem do combatente a capacidade de rápida adaptação .

Isso não significa que não se deva fazer planos. O planejamento é um dos pontos principais do preparo psicológico. Quanto mais variáveis você consegue prever, mais fácil fica o seu combate.

O planejamento não é restrito a escala militar. O planejamento de defesa pessoal evita que decisões sejam tomadas sob alto nível de estresse.

Experimente responder a estas perguntas:

  1. Você reagiria a um assalto?
  2. Você reagiria a uma tentativa de homicídio?
  3. Você reagiria a uma tentativa de sequestro?
  4. Se você estivesse em um ambiente público, e um desconhecido estivesse sendo injustamente atacado, o que você faria?
  5. Dentro do seu carro, alguém coloca uma arma na cabeça do seu passageiro (mãe, filho, esposa). Qual vai ser a sua reação?
  6. Você está dormindo e ouve um barulho na cozinha da sua casa. Você vai de encontro ao som ou espera em um local protegido?
  7. Em um sequestro, se o criminoso pedir que você vá até o exterior do cativeiro e, caso não volte, os demais sequestrados serão mortos. Você volta ou foge?
  8. Você está com a arma na mão, apontada para um sujeito que ameaça sacar um revólver. Onde você efetua o disparo?
  9. Alguém aponta uma arma para você na frente da sua casa e manda você entrar junto com ele. Você entra ou reage?
  10. Em um combate armado, você é acertado e está sangrando. Você continua o combate ou foge para cuidar do ferimento?

 

Não são respostas fáceis, são?

Resposta de luta, fuga ou congelamento. Três reações possíveis a uma situação de perigo.
Resposta de luta, fuga ou congelamento. Três reações possíveis a uma situação de perigo.

Se você se encontrasse inadvertidamente com o pet acima, automaticamente seu corpo o prepararia, mediante uma rápida estimulação do sistema nervoso simpático, para o combate ou para a fuga.  Isso significa que sua frequência cardíaca estaria aumentada, você estaria pálido, seu sistema digestório estaria momentaneamente  trabalhando mais devagar, haveria a constrição de vasos em várias partes do seu corpo, que disponibilizaria glicogênio aos montes, para te dar energia para a ação.  Suas glândulas lacrimais param de funcionar, assim como as salivares; sua pupila dilata. Há a chamada exclusão de auditório, a perda da capacidade de ouvir e também a visão de túnel, a perda da visão periférica. Você ainda pode tremer e enrijecer, involuntariamente seus músculos. Você está preparado?

Existe também uma terceira opção, além das já citadas luta ou fuga: o congelamento, a pior delas. No congelamento o nível de estresse é tão alto, e o despreparo tão absoluto que a “vítima” não consegue esboçar qualquer reação, tornando-se praticamente imóvel.

Não há método milagroso ou definitivo para a preparação psicológica para o combate, mas é verdade que não se aprender a nadar sem pular na água.

O treinamento deve ser planejado para exigir o máximo não apenas técnica ou taticamente, mas também na reação sob estresse. E as formas de provocar o estresse em uma sessão de treinamento são infinitas, basta a criatividade do treinador:

  • Frio extremo
  • Calor extremo
  • Exercício físico extenuante
  • Desidratação
  • Privação de sono
  • Privação de alimentos
  • Dor em suas muitas variáveis
  • Confusão sonora e visual
  • Resultado contra o tempo
  • etc.

Uma coisa é você passar por uma pista de tiro enquanto toma refrigerante geladinho antes e depois da ação. Outra coisa bem distinta é fazer isso a 40°C, depois de correr 30 min e imediatamente após fazer 50 flexões de braço com o instrutor gritando na sua orelha.

Além disso, a antecipação de situações prováveis mediante planejamento é uma condição indispensável. Pense antes que a situação aconteça. Previna-se. Crie estratégias, mapas mentais. A que tipo de ameaças você está mais propenso? O que você efetivamente fará se ela se concretizar?

Se você se vir em uma luta justa, significa que sua tática está muito errada.

 

 

Veja também:

  1. O preparo psicológico para o combate – Proteção de PMI
  2. Introdução ao Combate Armado em Baixa Luminosidade – Parte 1
  3. A Tríade do Combate de Jeff Cooper
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15 comentários

  • Paulo Henrique Lopes disse:
    18 de janeiro de 2015 às 14:40

    Hahah otimo recado no final!! Abs Lucas!!

    Responder
  • marcio disse:
    19 de janeiro de 2015 às 8:32

    Aguardo ansiosamente o restante do artigo.

    Responder
  • Eduardo Santos Moreira disse:
    19 de janeiro de 2015 às 8:59

    Excelente abordagem Lucas, um resumo de várias coisas que podem ocorrer, com certeza o treinamento com a ferramenta de defesa (seja arma de fogo ou não) e o profundo conhecimento de seu funcionamento e treino em condições adversas nos dão uma enorme vantagem, em minha humilde opinião aumentam a alto confiança. Algo que foi implicitamente mencionado também é o preparo e resistência física para suportar a fadiga de um confronto.
    Algo incomum que eu vejo em suas perguntas e para todas a resposta é depende, porém acredito que se proteger e se preservar a(s) vida(s) para atacar seja uma sequência de ações condizente com a realidade que deva ser exercitada e adaptada para diversos contextos.
    Já vimos situações diversas, como o famoso “amarelar”…incontinência(principalmente quando temos alguém esperando a nossa volta pra casa), a visão em túnel/surdez/câmera lenta e o treino minimiza sim.
    Enfim cada caso é um caso, mas tenho 3 máximas que diariamente mentalizo:
    1- Morrer não faz parte do plano
    2 – Antes julgado por 7 do que carregado por 6
    3 – Eu não sou o super homem

    Responder
  • Douglas disse:
    19 de janeiro de 2015 às 9:14

    O preparo psicológico para o combate – Introdução.

    Responder
  • Antonio Michael disse:
    19 de janeiro de 2015 às 11:14

    Texto realmente muito bom, aguardo a continuação e convido sempre meus amigos a paticiparem também dessa luta. Uma sociedade desarmada é uma sociedade sem defesa.

    Responder
  • Ramon Lacerda disse:
    19 de janeiro de 2015 às 13:12

    Um soldado deve sempre esta preparado.

    Tenha uma boa faca, uma arma curta e outra longa, pederneira, folego e vontade de vencer.

    Responder
  • Alex disse:
    20 de janeiro de 2015 às 14:15

    Uma breve introdução mas esta ótimo para começar, espero o restante.

    Responder
  • Marco Magioli disse:
    21 de janeiro de 2015 às 10:23

    É muito fácil render um cidadão desarmado, apontar-lhe uma arma na cabeça, deixar o recado que ele, o bandido, pode tudo e você nada. Ai o vagabundo fica viciado, é mole demais, né?
    Ai, você vai à polícia, o investigador cheio de má vontade olha com desdém para você – tipo porquê você não faz como os outros, foi roubado, fica quieto e vai pra casa.
    E está tudo pago pelos nossos impostos.
    Prepare-se, para no encontro com o bandido, se ele pensa que está contudo, pelo menos você não está com nada, como sempre acontece. Uma tutela de segurança dessa, ninguém sente falta, embora sempre pague. Hora da autodefesa e cidadania plena, sem tutela de um Estado decrepito !

    Responder
    • Lucas Parrini disse:
      21 de janeiro de 2015 às 12:23

      Compartilho da mesma visão que a sua, Sr. Marco.

      Responder
  • Roberto da Rocha Goncalves disse:
    23 de janeiro de 2015 às 9:34

    Ja passei por esse treinamento na PE e Booth Camp e treinamento de armas de fogo do FBI nos States com diploma do Curso Basico. Nao e nada facil e reflete nas nossas vidas, sem duvida.
    Muito bom.

    Responder
  • ovidio disse:
    3 de agosto de 2016 às 12:47

    Aprende muito sobre a tematica. Obrigado

    Responder
  • Luiz Bernstein disse:
    14 de novembro de 2016 às 19:51

    Não entendi essa parte; se você se vir em uma luta justa, significa que sua tática está muito errada.

    Responder
  • Moisés Mendes Reis disse:
    1 de dezembro de 2016 às 22:46

    Eu acredito que o conceito de justiça na luta, diz respeito ao que está na nossa cabeça e valores no ato do combate, e não o que pensa e faz o oponente.

    Responder
  • Moisés Mendes Reis disse:
    1 de dezembro de 2016 às 22:52

    justiça na luta significa equilíbrio, logo não existe vantagem. Vitória na luta significa vantagem, logo vitória.Assim eu acredito na minha vasta ignorância.

    Responder
  • Moisés Mendes Reis disse:
    1 de dezembro de 2016 às 23:03

    Vantagem na luta, significa conhecimento,entendimento pleno e antecipado do oponente. Planejamento e treinamento para estar sempre um passo adiante são indispensáveis na conquista do êxito.

    Responder
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