
Será que você é mesmo armamentista?
Ou só gosta de brincar de ser um?
Só curte dar uns tiros no fim de semana, tirar selfie com equipamento emprestado, posar de guerreiro urbano no feed e dizer que “apoia o armamento” — desde que não dê muito trabalho, não exija coragem e não tire você da zona de conforto?
Você diz que é armamentista, mas se cala quando o governo censura, restringe, confisca, persegue e desmonta os direitos mais básicos.
Diz que apoia o porte de armas — mas só pra quem “tem preparo”, “tem curso”, “tem autorização”, “tem cargo”.
Diz que acredita na liberdade — desde que a liberdade venha carimbada, registrada e parcelada pelo próprio Estado.
Diz que é a favor das armas — desde que o Estado diga quem pode e quem não pode tê-las.
Ou seja: você não é armamentista.
Você só aprendeu a repetir discursos comedido, confortável, domesticado.
Você quer as armas, mas só como permissão. Não como direito.
Quer liberdade, mas com coleira.
Quer ter poder — mas só se alguém “acima” disser que pode.
Mas o verdadeiro armamentismo não cabe nesse molde.
Ele começa com uma premissa simples e inegociável:
o direito à vida é inviolável — e o direito de defendê-la também.
Ser armamentista não é sobre colecionar equipamento.
Não é sobre ter o último fuzil importado, nem pagar o clube mais caro da cidade.
Não é sobre lifestyle, estética ou moda.
É sobre princípio, consciência e resistência.
É saber que o Estado nunca estará 100% do seu lado — e que, no limite, pode se tornar seu maior inimigo.
É entender que a história da humanidade é uma longa sequência de governos que falharam, que traíram, que oprimiram.
E que toda vez que o povo estava desarmado, ele também estava condenado.
Ser armamentista é compreender que liberdade sem meios de protegê-la é ilusão.
É saber que o direito à autodefesa não é uma concessão estatal, mas sim um direito natural — algo que você tem simplesmente por estar vivo.
É saber que nenhuma burocracia, nenhuma lei, nenhuma portaria pode tirar de você o dever e a capacidade de proteger a sua vida, a sua família e a sua liberdade.
Ser armamentista é bancar seu discurso até o fim.
É ter coragem de se posicionar, mesmo quando dói.
Mesmo quando incomoda.
Mesmo quando é impopular.
Mesmo quando os “amigos” se afastam e os covardes mudam de assunto.
Mesmo quando a mídia ridiculariza, quando os políticos atacam, quando os algoritmos escondem.
É entender que não estamos falando só de CAC, porte, calibres ou decretos.
Estamos falando de soberania individual.
Estamos falando de liberdade real.
Estamos falando da diferença entre um povo refém e um povo livre.
É saber que armas nas mãos do cidadão não são apenas objetos — são símbolos de autonomia, ferramentas de equilíbrio de poder, instrumentos de responsabilidade individual.
E que lutar por isso exige mais do que discurso: exige ação, compromisso e enfrentamento.
Ser armamentista é entender que essa luta não tem fim.
Porque sempre haverá um político tentando limitar o que você pode ter.
Sempre haverá uma autoridade dizendo que você não está “apto”.
Sempre haverá uma narrativa tentando transformar você em vilão por querer se proteger.
E se, diante disso tudo, você escolhe o silêncio, a omissão ou o caminho mais fácil…
Você não está defendendo a liberdade.
Você está apenas fazendo cosplay de armamentista.
Ser armamentista é se levantar quando todos se ajoelham.
É se manter firme quando os oportunistas pulam fora.
É ser voz ativa, atitude concreta, ação diária.
É compartilhar a ideia, defender publicamente, instruir os que estão ao redor.
É incomodar quem quer controlar.
É apoiar quem está na linha de frente.
É entender que a guerra pela liberdade é travada também com palavras, com exemplos e com coragem.
Ou você defende a liberdade — TODA ela — com tudo o que isso exige,
Ou está só brincando de armamentista.
E essa brincadeira, no mundo real, custa caro demais.